José Carlos Barros é um dos melhores e simultaneamente mais discretos poetas portugueses das gerações mais jovens. Natural de Boticas, radicou-se no Algarve, mais propriamente em Vila Nova de Cacela. Arquitecto paisagista, deixou-se tentar pela política a nível de poder local, sendo actualmente vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Mas é o poeta que nos interessa. Recentemente, foi publicada em Espanha, em edição bilingue (português e castelhano), o seu original As moradas inúteis. Como diz o tradutor, Manuel Moya, na introdução, “José Carlos apresenta-se como um poeta da memória, como alguém que sopesa e macera as suas raízes”. E acrescentamos nós: autor de uma poesia muito cuidada e densa, por vezes cáustica, por vezes irónica. Mais um belíssimo livro de poesia de um autor trasmontano, que o Grémio Literário Vila-Realense saúda vivamente. |
José Carlos Barros em edição bilingue
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