PASSADEIRAS DE FLORES EM VILA REAL, DE ELÍSIO AMARAL NEVES

passadeiras_floresO Grémio Literário Vila-Realense acaba de publicar o n.º 9 da IV Série dos seus Cadernos Culturais ― um trabalho notável de Elísio Amaral Neves intitulado Passadeiras de flores em Vila Real.

Para além da informação exaustiva sobre a génese desse costume (que em Vila Real foi levado a um alto grau de perfeição e que tantas saudades desperta ainda em quem um dia o testemunhou), seu enquadramento histórico e principais pessoas envolvidos na sua concepção e execução, o caderno apresenta uma colecção de sugestivas imagens referentes ao trabalho de preparação, à obra acabada e à passagem das procissões, que nos permitem, mais de 40 anos volvidos, fazer uma ideia do que eram as célebres passadeiras de flores de Vila Real.

A obra foi apresentada pelo Autor no dia 28 de Abril último, com o Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira a abarrotar de público. A edição encontra-se neste momento praticamente esgotada, o que diz bem do êxito colhido.

Entretanto, devido à grande procura que a obra teve, saiu já uma segunda edição revista.

NOVO LIVRO DE CLÁUDIO CARNEIRO

claudio_carneiroCláudio Carneiro (natural de Chacim, M. Cavaleiros, 1931; residente na Amadora) acaba de acrescentar mais um título à sua bibliografia. É um grosso volume que o próprio Autor define como de ‘contos e viagens’, publicado pela Chiado Editora. O título: Reminiscências de olvido. Prefácio esclarecedor de Altino Moreira Cardoso.

Nesta obra, Cláudio Carneiro deixa correr o rio da memória, numa prosa de notável fluência. Nas suas páginas perpassam figuras e lugares, principalmente, mas não só, as ligadas ao mundo da sua infância, tendo por centro Chacim e a Serra de Bornes. É um percurso aqui e ali temperado de saudade em que são convocadas personagens, histórias, memórias e impressões de viagem. Paralelamente com isto, vai deixando ocasionalmente reflexões muitas vezes desencantadas sobre os tempos que vivemos.

São de resto os lugares tutelares de Chacim, Balsemão, Serra de Bornes ― o coração do Nordeste ―, que Cláudio Carneiro tem tratado, em prosa ou verso, nos seus quatro livros anteriores. Um caso sério de amor às origens.

PEDRO CASTELHANO: “(RE)CANTOS D’AMAR MORTO”

pedro_castelhanoRecebemos com natural regozijo a notícia de que a Âncora Editora ― uma das que mais atenção tem prestado aos autores trasmontanos e alto-durienses ― acaba de criar uma colecção de poesia, intitulada Universos.

E também nos causou grande prazer saber que a colecção é inaugurada com um livro de Pedro Castelhano (pseudónimo de Rogério Rodrigues, Moncorvo, 1947), cuja voz poética se encontrava há demasiado tempo silenciada.

O autor é, além de poeta e novelista, jornalista de créditos firmados e com vários prémios no currículo.

O livro foi apresentado em Moncorvo, no dia 19 de Março de 2011, pelas 15h00, na Biblioteca Municipal, por Amadeu Ferreira, também poeta e grande paladino do Mirandês.

ISABEL MATEUS: A TERRA DO CHICULATE

chiculateIsabel Maria Fidalgo Mateus prossegue a sua produção literária com A Terra do Chiculate – Retratos da emigração portuguesa, acabada de sair. Trata-se de um conjunto de estórias captadas directamente da boca de emigrantes. Segundo a sinopse distribuída, «A Terra do Chiculate pretende retratar as vicissitudes da emigração portuguesa, maioritariamente clandestina, em França, a partir dos anos 60, e revelar as suas consequências positivas e negativas transportadas até ao presente, quer na pátria, quer no país de acolhimento.

Ao mostrar o difícil passado recente da emigração portuguesa, A Terra do Chiculate alerta, igualmente, para a vigência e a actualidade do tema da emigração clandestina neste início de século.»

Para quaisquer contactos com a autora, aí fica o seu sítio da Internet: www.isabelmateus.com.

MANUEL ANTÓNIO ARAÚJO: “A ALDEIA DAS MULHERES”

manuel_araujoManuel António Araújo (vencedor de dois prémios literários importantes, o Prémio Revelação da APE 2001 e o Prémio Nacional de Conto Eça de Queirós 1999), acaba de publicar o romance Aldeia das mulheres, na editora Lugar da Palavra.

Da síntese distribuída à imprensa transcrevemos: «Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo. É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. [...]»

O livro foi recentemente (19 de Fevereiro de 2011) apresentado em Vila Real.

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