EN ALGÚN LUGAR AL NORDESTE

nordesteSaiu já a lume e tradução castelhana de Algures a nordeste, livro de estreia (1974) de A. M. Pires Cabral, com o título de En algún lugar al nordeste.

Como noticiámos oportunamente, trata-se de uma edição do Grupo Editorial Celya (Centro de Estudios Literarios y de Arte de Castilla y León), de Salamanca, estando a edição a cargo de Jesús Losada.

Por seu turno, a tradução esteve a cargo do mesmo Jesús Losada e de José Luis Puerto.

En algún lugar al nordeste é o n.º 89 da Colecção Generación del Vértice.


CAFÉ SOLO, DE MIGUEL PIRES CABRAL

cafe_soloSaiu recentemente o livro de estreia de Miguel Pires Cabral (Macedo de Cavaleiros, 1974), intitulado Café solo. Trata-se de mais de meia centena de poemas, em que o autor diz dos seus encontros e desencontros com a vida.

Café solo, uma edição de autor, traz um prefácio de Marta Pessanha Mascarenhas, de que transcrevemos: «A poesia de Miguel Pires Cabral parece ser também atravessada por uma bipolaridade criativa que alterna, por um lado, entre a espontaneidade fluida, pautada por uma escolha lexical despretensiosa, mas de grande efeito poético [...], por uma terminologia tecnológica actual [...] e pelo uso de anglicismos [...], e, por outro lado, um tom mais crepuscular e sombrio [...], por vezes violento, traduzido por um vocabulário mais exuberante e hiperbólico.»

O livro foi apresentado pelo autor no dia 24 de Setembro de 2010, às 21h30, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, numa acção apoiada pelo Grémio Literário Vila-Realense.

CANTOS DA MONTANHA, DE JOÃO DE SÁ

cantos_montanhaJoão de Sá (Vila Flor, 1928) acaba de publicar mais um livro de poemas. Tem o título Cantos da Montanha – montanha essa («reino / de abismos») que representa a sua terra natal e a sua infância lá passada. É de facto um conjunto de admiráveis poemas imbuídos de serena nostalgia e de uma como sabedoria e resignação adquirida com a passagem do tempo. São versos escritos «antes da perda, antes que anoiteça / e a madeira dos Sonhos apodreça».

João de Sá é senhor de uma linguagem que diríamos ‘poeticamente saturada’, com que constrói imagens muito belas e muito comprometidas afectivamente. De facto, esta poesia é antes de tudo uma poesia de afectos e memórias.

O livro está estruturado em dez cantos, onde, por vezes, há alusões implícitas a Miguel Torga, Camilo, Guerra Junqueiro e outros.

A apresentação do livro foi feita em Vila Flor, em 22 de Agosto de 2010.

ELÍSIO AMARAL NEVES: FOTOBIOGRAFIA DE AURELIANO BARRIGAS

aureliano_barrigasO investigador e colaborador do Grémio Literário Vila-Realense Elísio Amaral Neves acaba de publicar mais um trabalho de investigação, intitulado Aureliano Barrigas, Fotobiografia, em que estuda essa importante (e relativamente mal conhecida) figura vila-realense da primeira metade do séc. XX. Aureliano Barrigas é principalmente lembrado como o grande impulsionador do Circuito de Vila Real, mas é igualmente uma personalidade de variados interesses e talentos, entre os quais avulta o de caricaturista. A obra em causa, publicada no âmbito do Grémio Literário Vila-Realense, é de enorme riqueza iconográfica – para além, naturalmente, de constituir uma biografia muito completa de Aureliano Barrigas. O livro foi apresentado pelo Autor, no dia 20 de Julho de 2010, no Museu da Vila Velha, em acção integrada nas Comemorações do 85.º Aniversário da Elevação de Vila Real a Cidade e complementada com uma exposição.

JOSÉ CARLOS BARROS: ESTREIA NO ROMANCE

j.carlos.barrosJosé Carlos Barros (Boticas, 1963) já era conhecido como poeta de notável qualidade e tinha também já feito uma incursão na ficção. Eis que surge recentemente com um romance de estreia ― O prazer e o tédio ― de uma maturidade e mestria surpreendentes.

O romance, editado pela Oficina do Livro em 2009, gira em torno de uma figura feminina, Aline, nascida algures no Barroso mas transposta para a cidade, e das suas experiências em torno do prazer. Dir-se-ia mesmo que este romance é uma versão ficcional de um ensaio sobre o prazer e o seu oposto, o tédio. A escrita de José Carlos Barros é notavelmente rica e criativa, e a (des)construção do romance de uma grande modernidade.

No prefácio, assinado por Francisco José Viegas, lê-se: «José Carlos Barros constrói uma pequena maravilha romanesca como há muito tempo eu não lia. Perfeita, melancólica, cheia de amor. Arrebatadora pela sua delicadeza e pelo humor travesso que nos comove.»

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