Eurico Figueiredo, o conhecido professor de Psiquiatria, estreia-se na ficção com o livro Guerrilheiro sentimental. Estórias de exílio, uma colectânea de contos girando em torno do tema do exílio, da emigração, da oposição ao regime fascista, do sub-mundo das prisões e da polícia política.
O livro foi já apresentado em Lisboa, na Fábrica do Braço de Prata, em 21 de Junho, e em Vila Real, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, no dia 25 de Junho, numa sessão organizada pela editora Campo das Letras, que publicou a obra. Em Vila Real, apresentaram a obra o escritor A. M. Pires Cabral e o sociólogo António Barreto.
A 30 de Junho, foi também apresentado no Porto, na Biblioteca da Fundação de Serralves.
Eurico Figueiredo é filho do médico-escritor vila-realense Otílio Figueiredo, falecido em 1988, com vasta obra publicada.

O escritor trasmontano Alexandre Parafita acaba de publicar O tesouro dos maruxinhos, com a chancela da editora Oficina do Livro. Trata-se de uma recolha de sete lendas populares colhidas nas aldeias de Dadim e Cima de Vila da Castanheira, do concelho de Chaves.  
Esta obra insere-se no trabalho de recolha de elementos da tradição oral a que Alexandre Parafita, que se especializou na área, se tem consistentemente dedicado nos últimos anos.
O livro foi apresentado por Altino Rio, no dia 12 de Junho de 2008, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal de Chaves. Durante a sessão, assistiu-se à dramatização de algumas das lendas por alunos do Curso de Animação Cultural da Escola Profissional de Chaves.

Numa sessão organizada pela Direcção Regional de Cultura e Grémio Literário Vila-Realense, foram apresentados, no dia 29 de Maio de 2008, no auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, os cadernos Viajar com… Pina de Morais e Viajar com… Domingos Monteiro, da autoria de, respectivamente, João Luís Sequeira e João Bigotte Chorão, ambos presentes e intervenientes no evento.
Presentes igualmente alguns familiares de Pina de Morais e Domingos Monteiro. O filho do primeiro e sobrinho do segundo, Dr. João Pina de Morais, fez, no final, uma interessante intervenção evocativa dos dois escritores em apreço.
Os cadernos, da responsabilidade da Direcção Regional de Cultura do Norte, são publicados pelas Edições Caixotim, do Porto.
Pode ver fichas sobre os dois escritores na Secção “Ciclos” desta página.

A sessão do Ciclo "Poesia Trasmontana e Alto-Duriense", realizada em 17 de Junho, foi dedicada ao poeta Fausto José (1903-1975). Natural de Armamar, no distrito de Viseu, aí viveu quase toda a sua vida, exercendo funções de conservador do Registo Civil em Porto Santo, Arouca e Peso da Régua e presidente da Câmara Municipal de Armamar.
Formou-se em Direito em Coimbra, onde estabeleceu relações de camaradagem com alguns dos nomes da Presença, a importante revista da chamada segunda geração modernista, na qual colaborou. Ao longo da vida manteria correspondência com José Régio e Alberto de Serpa – outros dois poetas da Presença, que aliás o visitavam frequentemente em Armamar.
Embora integrada no movimento da Presença, a poesia de Fausto José poucas afinidades estéticas e temáticas tem com as linhas de força presencistas.