REVISTA GEIA

geiaAcaba de sair o número 4 da Revista Geia, da Tertúlia João de Araújo Correia, dedicada ao IV Fórum João de Araújo Correia, que teve lugar em Outubro passado, em Santa Marta de Penaguião e foi subordinado ao tema 'João de Araújo Correia e Aquilino Ribeiro – Dois escritores em diálogo'.

A revista publica as intervenções produzidas nesse Fórum por João Bigotte Chorão, José Braga-Amaral, Anabela Oliveira, Ana Ribeiro, José Valle de Figueiredo, Paulo Neto, António Ponte e Agostinho Santa.
Publica ainda alguns textos extra-Fórum, de José Alfredo Almeida, José António Borges, M. Hercília Agarez, Ana Ribeiro, Paulo Varela Gomes e Beja Santos, assim como o curioso e comovedor testemunho de Hannelore Riela-Matinowsky (a menina refugiada de guerra, acolhida pela família de João de Araújo Correia, que acabaria por ser autora da expressão que daria o título ao livro Montes Pintados), e três interessantes cartas inéditas de João de Araújo Correia para Manuel Mendes.
Felicitamos vivamente a Tertúlia, não só por mais este número da Geia, mas também por todo o labor consistentemente desenvolvido em prol da memória do grande Escritor.

CICLO ‘MIRADOUROS E POEMAS’ – TERCEIRA JORNADA

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Cumpriu-se no dia 28 de Novembro de 2015 a terceira e última jornada do Ciclo 'Miradouros e Poemas', organizado este ano pelo Grémio Literário Vila-Realense.
Escolhido para esta jornada foi o miradouro de São Salvador do Mundo (São João da Pesqueira), debruçado sobre o que foi o mítico Cachão da Valeira, onde pereceu afogado o Barão de Forrester. Foram lidos textos de Manuel Mendes, Manuel Monteiro, Miguel Torga, António Cabral e A. M. Pires Cabral.
No programa incluiu-se ainda, na sede do concelho, uma passagem pela Casa do Cabo (exterior), esplêndido solar barroco atribuído a Nicolau Nasoni, e pela Praça da República, um belo e amplo espaço público enquadrado por edifícios de várias traças, num bom exemplo de diálogo arquitectónico inter-epocal. Incluiu-se também uma visita guiada ao magnífico e moderníssimo Museu do Vinho.

CICLO ‘MIRADOUROS E POEMAS’ – SEGUNDA JORNADA

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Cumpriu-se no dia 3 de Outubro de 2015 a segunda jornada do Ciclo 'Miradouros e Poemas', organizado pelo Grémio Literário Vila-Realense.
Escolhido para esta jornada foi o miradouro de São Leonardo de Galafura, lugar mítico de ressonâncias torguianas, onde a presença do grande escritor está presente em alguns textos gravados em painéis de azulejos. Foram lidos textos de Miguel Torga, António Cabral e A. M. Pires Cabral.
No programa incluiu-se ainda uma visita guiada ao magnífico Museu do Douro, no Peso da Régua, assim como uma passagem pela Quinta da Estrada, em Vila Seca de Poiares, onde o grupo foi fidalgamente recebido.
O ciclo encerrará no dia 28 de Novembro próximo, com a visita ao miradouro de São Salvador do Mundo, em São João da Pesqueira.

FALECEU BENTO DA CRUZ

bento cruzFaleceu no Porto, no passado dia 26 de Agosto de 2015, o escritor Bento da Cruz, seguramente um dos valores mais sólidos da literatura trasmontana. Nascido em 1925 em Peirezes, Montalegre, médico de profissão e director do jornal Correio do Planalto, deixa uma obra extraordinariamente consistente, sobretudo no campo da ficção (conto e romance), mas também no da crónica e do estudo histórico e etnográfico.
Obras como A Fárria, Planalto em chamas, Ao longo da Fronteira, As filhas de Loth, Contos de Gostofrio e Lamalonga, O Lobo Guerrilheiro, O Retábulo das Virgens Loucas, Histórias de Lana-Caprina e Histórias da vermelhinha caracterizam-se por uma notável riqueza linguística, por uma sábia técnica narrativa e por um humor que se assume muitas vezes como picaresco, um pouco à maneira de mestre Aquilino Ribeiro. Nelas, tal como nas crónicas dos três volumes dos Prolegómenos, ganham voz e visibilidade as gentes e a cultura da sua região natal (Barroso), que entranhadamente amava.
O Grémio Literário Vila-Realense tinha nele um grande amigo e um excelente colaborador.
Bento da Cruz foi a sepultar no dia 27 na sua aldeia. Onde melhor?

VÍTOR NOGUEIRA: ROMANCE DE ESTREIA

vitor nogueiraA obra poética de Vítor Nogueira tem conhecido uma recepção muito lisonjeira por parte da crítica, que saúda a excelente qualidade de livros como Senhor Gouveia (2006), Bagagem de mão (2007), Comércio tradicional (2008), Mar largo (2009), Quem diremos nós que viva (2010), Modo fácil de copiar uma cidade (2011) e Segunda voz (2014) — qualquer um deles solidamente estruturado em ordem a determinado tema, o que lhe confere uma consistência invulgar e constitui uma das imagens de marca da produção poética do autor.
É agora a vez de Vítor Nogueira se estrear na ficção, com o romance Amanhã logo se vê (Averno, 2015). O autor constrói um romance sobre a inocência (no sentido 'policial' do termo) posta em causa pelas aparências, em dois tempos: primeiro, a inocência que demora a ser reconhecida; depois a inocência punida com a morte. Referências à emigração para o Brasil, à perseguição aos judeus na Alemanha nazi e à exploração do volfrâmio ajudam a dar densidade histórica à obra, cuja acção central decorre aliás nos nossos dias e na nossa região.
Fluência narrativa, linguagem cinematográfica (com abundante recurso à técnica do Leitmotiv), pendor reflexivo, escrita moderna e algum ácido humor são características que fazem deste romance uma leitura a recomendar.

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