CICLO ‘MIRADOUROS E POEMAS’ – TERCEIRA JORNADA

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Cumpriu-se no dia 28 de Novembro de 2015 a terceira e última jornada do Ciclo 'Miradouros e Poemas', organizado este ano pelo Grémio Literário Vila-Realense.
Escolhido para esta jornada foi o miradouro de São Salvador do Mundo (São João da Pesqueira), debruçado sobre o que foi o mítico Cachão da Valeira, onde pereceu afogado o Barão de Forrester. Foram lidos textos de Manuel Mendes, Manuel Monteiro, Miguel Torga, António Cabral e A. M. Pires Cabral.
No programa incluiu-se ainda, na sede do concelho, uma passagem pela Casa do Cabo (exterior), esplêndido solar barroco atribuído a Nicolau Nasoni, e pela Praça da República, um belo e amplo espaço público enquadrado por edifícios de várias traças, num bom exemplo de diálogo arquitectónico inter-epocal. Incluiu-se também uma visita guiada ao magnífico e moderníssimo Museu do Vinho.

CICLO ‘MIRADOUROS E POEMAS’ – SEGUNDA JORNADA

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Cumpriu-se no dia 3 de Outubro de 2015 a segunda jornada do Ciclo 'Miradouros e Poemas', organizado pelo Grémio Literário Vila-Realense.
Escolhido para esta jornada foi o miradouro de São Leonardo de Galafura, lugar mítico de ressonâncias torguianas, onde a presença do grande escritor está presente em alguns textos gravados em painéis de azulejos. Foram lidos textos de Miguel Torga, António Cabral e A. M. Pires Cabral.
No programa incluiu-se ainda uma visita guiada ao magnífico Museu do Douro, no Peso da Régua, assim como uma passagem pela Quinta da Estrada, em Vila Seca de Poiares, onde o grupo foi fidalgamente recebido.
O ciclo encerrará no dia 28 de Novembro próximo, com a visita ao miradouro de São Salvador do Mundo, em São João da Pesqueira.

FALECEU BENTO DA CRUZ

bento cruzFaleceu no Porto, no passado dia 26 de Agosto de 2015, o escritor Bento da Cruz, seguramente um dos valores mais sólidos da literatura trasmontana. Nascido em 1925 em Peirezes, Montalegre, médico de profissão e director do jornal Correio do Planalto, deixa uma obra extraordinariamente consistente, sobretudo no campo da ficção (conto e romance), mas também no da crónica e do estudo histórico e etnográfico.
Obras como A Fárria, Planalto em chamas, Ao longo da Fronteira, As filhas de Loth, Contos de Gostofrio e Lamalonga, O Lobo Guerrilheiro, O Retábulo das Virgens Loucas, Histórias de Lana-Caprina e Histórias da vermelhinha caracterizam-se por uma notável riqueza linguística, por uma sábia técnica narrativa e por um humor que se assume muitas vezes como picaresco, um pouco à maneira de mestre Aquilino Ribeiro. Nelas, tal como nas crónicas dos três volumes dos Prolegómenos, ganham voz e visibilidade as gentes e a cultura da sua região natal (Barroso), que entranhadamente amava.
O Grémio Literário Vila-Realense tinha nele um grande amigo e um excelente colaborador.
Bento da Cruz foi a sepultar no dia 27 na sua aldeia. Onde melhor?

VÍTOR NOGUEIRA: ROMANCE DE ESTREIA

vitor nogueiraA obra poética de Vítor Nogueira tem conhecido uma recepção muito lisonjeira por parte da crítica, que saúda a excelente qualidade de livros como Senhor Gouveia (2006), Bagagem de mão (2007), Comércio tradicional (2008), Mar largo (2009), Quem diremos nós que viva (2010), Modo fácil de copiar uma cidade (2011) e Segunda voz (2014) — qualquer um deles solidamente estruturado em ordem a determinado tema, o que lhe confere uma consistência invulgar e constitui uma das imagens de marca da produção poética do autor.
É agora a vez de Vítor Nogueira se estrear na ficção, com o romance Amanhã logo se vê (Averno, 2015). O autor constrói um romance sobre a inocência (no sentido 'policial' do termo) posta em causa pelas aparências, em dois tempos: primeiro, a inocência que demora a ser reconhecida; depois a inocência punida com a morte. Referências à emigração para o Brasil, à perseguição aos judeus na Alemanha nazi e à exploração do volfrâmio ajudam a dar densidade histórica à obra, cuja acção central decorre aliás nos nossos dias e na nossa região.
Fluência narrativa, linguagem cinematográfica (com abundante recurso à técnica do Leitmotiv), pendor reflexivo, escrita moderna e algum ácido humor são características que fazem deste romance uma leitura a recomendar.

VILLA REAL ALEGRE

vilareal alegreDepois de um livro de versos (Desassossegos, Maronesa, 2015), Ribeiro Aires volta a um campo que lhe é muito familiar e querido: a investigação e divulgação de elementos da história da comunidade. Desta vez, ainda com a chancela da Maronesa, editora vila-realense, o Autor apresenta-nos Villa Real alegre. O S. João. A feira de S. Pedro.
É uma espécie de roteiro destas duas festividades populares, de longa tradição em Vila Real. Nela são focados aspectos interessantes, como a origem, geografia e simbolismos das festas, assim como as tradições mais arreigadas a elas, não apenas em Vila Real mas também no resto do país.
A nossa Feira dos Pucarinhos é objecto de um capítulo próprio. O mesmo se diga das projecções literárias das festas populares.
A historiografia local, que tanta e tão devotada atenção tem merecido a um punhado de incansáveis investigadores, como Ribeiro Aires, Elísio Amaral Neves e outros, fica mais rica com esta publicação.

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