BENTO DA CRUZ E CAMILO

Camilo_CBFoi apresentado no dia 2 de Junho de 2012, em Montalegre, durante o 2º Encontro com Jornalistas e Escritores do Alto Tâmega, Barroso e Galiza, organizado pelo Fórum Galaico-Transmontano, o último trabalho de Bento da Cruz: Camilo Castelo Branco por terras de Barroso e outros lugares, integrado na colecção Obras de Bento da Cruz, da Âncora Editora, e acabado de sair. Apresentou A. M. Pires Cabral.

O livro, que comemora os 50 anos de vida literária do Autor, está dividido em três partes. Na primeira, é feito um levantamento muito rigoroso e completo das referências a Barroso (terra e gente), na obra de Camilo. A segunda parte é uma síntese biográfica do grande romancista do Amor de perdição. Finalmente, a terceira parte é uma antologia de magistrais textos de Camilo.

Com esta obra de grande maturidade crítica, fica ainda mais rica a bibliografia passiva de Camilo Castelo Branco.

O livro foi posteriormente apresentado em Bragança, durante a Feira do Livro, no dia 9 de Junho.

CONTOS DE ISABEL MATEUS EM EDIÇÂO BILINGUE

contos_ptChegou-nos recentemente uma colectânea de contos de Isabel Maria Fidalgo Mateus (Quintas do Corisco, Moncorvo, 1969; actualmente residente em Inglaterra, onde exerce funções docentes na Universidade de Liverpool) em edição bilingue (português e inglês). A colectânea foi publicada já este ano na colecção Portuguese Insights, da Universidade de Birmingham, Reino Unido.

Foram seleccionados 12 contos retirados de Outros Contos da Montanha (2009). O livro inclui ainda um pequeno glossário de regionalismos.

O trabalho de selecção e tradução é de Patricia Anne Odber de Baubeta, que também assina uma extensa nota introdutória.

POLICHINELO EM TRÁS-OS-MONTES

polichineloFoi recentemente publicada pelo Grémio Literário Vila-Realense uma nova edição da obra Polichinelo em Trás-os-Montes, da autoria de Emília de Sousa Costa. Trata-se de uma edição parcialmente fac-similada de um dos mais interessantes títulos da Escritora, que, como se sabe, dedicou parte importante da sua obra à literatura infantil.

Emília de Sousa Costa, esposa do também notável escritor Alberto Mário de Sousa Costa, nasceu no concelho de S. João da Pesqueira e é autora de uma vasta obra, em que sobressaem os títulos de literatura para crianças e também os livros de natureza didáctica sobre a educação da mulher. É uma das personalidades retratadas numa colecção de selos emitida pelos Correios para comemorar a implantação da República.

O Grémio Literário Vila-Realense dispõe de um espólio bastante significativo de obras de Emília de Sousa Costa, por doação da Família, e tem presentemente exposta uma parte desse espólio.

FALECEU JOÃO DE SÁ

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Chegou-nos a notícia do falecimento, em 23 de Fevereiro de 2012, de João de Sá.
Com o seu desaparecimento, as letras trasmontanas perdem um dos seus nomes cimeiros, embora, devido à sua enorme modéstia pessoal, também dos menos conhecidos.
Poeta, contista e cronista, João de Sá era possuidor de uma escrita límpida, reflexiva, que volitava, como uma borboleta atraída pela luz, em torno da sua Vila Flor natal, fonte de inspiração tão absorvente que é dela que fala nos nove livros que nos deixou. Mas a qualidade dessa escrita, com a sua notável profundidade de análise e intensidade de sentimento, distingue-a bem da vulgar literatura encomiástica e bem intencionada.
Eis os títulos principais da sua bibliografia: Flores para Vila Flor (1996); Um caminho entre as oliveiras (1997); Mãe-d’Água. Ficções e memórias (2003); Assalto a uma cidade feliz (2006); Vila à flor dos montes (2008); Vozes além da fala (2008); E de repente é noite (2009); Pelo sinal da terra (2010); e Cantos da montanha (2010).

DOURO E DOURÍADES

douro_douradesCom o subtítulo de Memórias de uma região e das suas gentes, acaba de nos chegar às mãos o romance Douro e Douríades, da Robert Manners Moura.

A sua classificação como romance é perfeitamente aceitável, porque é como ficção que tem de ser entendido, não obstante assentar em figuras, factos e lugares reais. Mas a obra reúne características de outros géneros, nomeadamente o ensaio. Na verdade, tomando como pretexto a saga duma família multinacional, Douro e Douríades assume-se como um estudo exaustivo de região duriense, com as suas potencialidades e estrangulamentos, desde o longínquo séc. XVIII até aos nossos dias.

O livro, que sai com a chancela da Bubok, é assim mais um importante contributo para a já consideravelmente vasta bibliografia duriense.

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